Bem verdade que ele não tem a milonga de Dieguito.
Mas é verdade também que é mais centrado, disciplinado, igualmente genial, canhoto e, detalhe, como o ídolo que deu o titulo mundial para a seleção em 1986, também carrega a Argentina nas costas.
Messi é o grande nome desta Copa do Catar.
Artilheiro com 5 gols, vem fazendo a diferença a cada partida, liderando um time incrivelmente raçudo.
Quem o viu surgir no futebol dificilmente acreditava que ele pudesse se transformar no melhor do mundo. Apesar da habilidade com a bola, o menino não crescia por uma deficiência hormonal.
Nas categorias de base, com apenas 1,27 metro aos 9 anos, foi apelidado de ‘Pulga”.
Iniciou tratamento na Argentina, mas foi apenas aos 13 que o pai conseguiu transferência para defender o infantil do Barcelona e construir no clube uma das carreiras mais cintilantes da história do futebol.
Contra a Austrália, nas oitavas de final, Messi completou sua milésima partida como profissional.
Agora tem a chance de se eternizar para sempre, sem a milonga de Maradona, é bem verdade, mas do alto de sua incrível humildade e amor pela camisa celeste.
Amor que o fez ser recebido pela então presidente do país, Cristina Kirchner, após o vice-campeonato mundial no Brasil, em 2014, situação impensável aqui no Brasil.
Daqui a alguns minutos vamos saber se os deuses dos estádios estão ao lado de Messi.
A final contra poderosa França começa às 12h.