No duelo de simpatia, Ronaldo goleia Messi

Atualizado em 28 de fevereiro de 2013 às 20:44

Um vídeo mostra como cada um deles reagiu à aproximação de uma mesma criança.
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Ladies & Gentlemen:

Estaria eu errado? Estaria o mundo errado?

Me fiz esta pergunta dramática – Chrissie, minha esposa azeda e neurastênica diria sim à primeira parte e não à segunda – depois que Boss me encaminhou um vídeo. Você pode vê-lo abaixo deste texto.

Nele, o mesmo garoto vai fazer festa, no campo, para Messi num dia e para Cristiano Ronaldo, em outro.

Messi trata o menino como um pernilongo. Não o olha, e vai tratando de afastá-lo. Ronaldo, ao contrário, é francamente simpático. Parece que está brincando com um irmãozinho novo.

Messi, o bonzinho, e Ronaldo, o mascarado: isso faz sentido?

Uncle Bernie, que me ensinou a amar o City como a uma mulher sempre apetitosa, dizia que só conhecemos alguém em situações em que a pessoa é, de fato, testada. (Deus o tenha, Uncle Bernie!)

Messi pode ter sido testado ali, bem como Ronaldo.

Ladies & Gentlemen: coloquem pelo menos provisoriamente em suspensão as coisas duras que escrevi sobre o lado pessoal de Cristiano Ronaldo.

Ele pode ser perfeitamente o que o Boss diz que no Brasil é chamado de gente fina. E Messi pode ser, afinal, um baixote intragável.

Sincerely.

Scott

Tradução: Erika Kazumi Nakamura

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=2hBL0-Wlw4I&w=560&h=315]

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Aos 53 anos, o jornalista inglês Scott Moore passou toda a sua vida adulta amargurado com o jejum do Manchester City, seu amado time, na Premier League. Para piorar o ressentimento, ele ainda precisou assistir ao rival United conquistando 12 títulos neste período de seca. Revigorado com a vitória dos Blues nesta temporada, depois de 44 anos na fila, Scott voltou a acreditar no futebol e agora traz sua paixão às páginas do Diário.