No mais, está tudo bem. Por Moisés Mendes

Atualizado em 28 de dezembro de 2022 às 7:21
Ônibus incendiado por bolsonaristas é derrubado de avenida em Brasília (DF)
Foto: Reprodução

Allan dos Santos continua foragido nos Estados Unidos.

Os acampamentos são mantidos na frente dos quartéis.

Patriotas continuam divulgando vídeos golpistas nas redes sociais.

Carla Zambelli não entregou a arma usada para perseguir um jornalista negro.

O blogueiro Oswaldo Eustáquio ainda não foi preso.

Patriotas aglomerados no QG Exército em Brasília participam de cursos com atiradores de elite.

O Senado se nega a dizer quem deu autorização para que o terrorista participasse de uma audiência pública em novembro.

O segundo terrorista envolvido com a bomba de Brasília conseguiu fugir.

Mas as instituições estão funcionando.

Como pegaram?

A prisão do terrorista em Brasília despreza uma das perguntas básicas do jornalismo, desde antes de Gutenberg, que são seis.

O que, quem, onde, quando, como e por que.

Sabemos o que aconteceu, quem foi preso, onde, quando e por que foi preso.

Mas não há uma linha nos jornais, uma só, sobre como a polícia chegou a George Washington de Sousa.

Se o caminhoneiro que viu a bomba e avisou a polícia nada sabia sobre o dono da bomba, como a polícia chegou ao nome do homem e à sua localização?

Eu não sei. Quem souber, que informe.

Sabotagem

Boa parte da esquerda está sabotando a festa da posse de Lula.

Uma coisa é a decisão pessoal de não ir, tomada de acordo com o sentimento de cada um.

É uma decisão que não se discute e deve ser respeitada sempre.

Outra coisa é disseminar o medo e reforçar o que o terrorismo deseja.

As equipes de segurança nunca foram tão mobilizadas e sabem o que estão fazendo. O resto é palpite.

Daqui a pouco cancelam a festa por falta de público.

E aí o terrorismo é que vai comemorar e fazer a festa.

Texto publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes

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