Allan dos Santos continua foragido nos Estados Unidos.
Os acampamentos são mantidos na frente dos quartéis.
Patriotas continuam divulgando vídeos golpistas nas redes sociais.
Carla Zambelli não entregou a arma usada para perseguir um jornalista negro.
O blogueiro Oswaldo Eustáquio ainda não foi preso.
Patriotas aglomerados no QG Exército em Brasília participam de cursos com atiradores de elite.
O Senado se nega a dizer quem deu autorização para que o terrorista participasse de uma audiência pública em novembro.
O segundo terrorista envolvido com a bomba de Brasília conseguiu fugir.
Mas as instituições estão funcionando.
Como pegaram?
A prisão do terrorista em Brasília despreza uma das perguntas básicas do jornalismo, desde antes de Gutenberg, que são seis.
O que, quem, onde, quando, como e por que.
Sabemos o que aconteceu, quem foi preso, onde, quando e por que foi preso.
Mas não há uma linha nos jornais, uma só, sobre como a polícia chegou a George Washington de Sousa.
Se o caminhoneiro que viu a bomba e avisou a polícia nada sabia sobre o dono da bomba, como a polícia chegou ao nome do homem e à sua localização?
Eu não sei. Quem souber, que informe.
Sabotagem
Boa parte da esquerda está sabotando a festa da posse de Lula.
Uma coisa é a decisão pessoal de não ir, tomada de acordo com o sentimento de cada um.
É uma decisão que não se discute e deve ser respeitada sempre.
Outra coisa é disseminar o medo e reforçar o que o terrorismo deseja.
As equipes de segurança nunca foram tão mobilizadas e sabem o que estão fazendo. O resto é palpite.
Daqui a pouco cancelam a festa por falta de público.
E aí o terrorismo é que vai comemorar e fazer a festa.
Texto publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes