Zeca Pagodinho deixou Doria mais pelado que todas as ex-BBBs nas escolas de samba.
Com sua recusa a participar do trem da alegria forçado do prefeito de SP, Zeca expôs a farsa do João Trabalhador fantasiado de João Carnavalesco.
Doria queria a foto no Sambódromo para faturar. Conhece ZP apenas das velhas propagandas de cerveja.
Achou que estava abafando e que o sambista ia topar na hora. Nada feito. Podia ter desistido.
Mas Doria não desiste nunca, como bem sabe Geraldo, seu ex-tio.
Foi necessária a intervenção do dono do camarote do Bar Brahma, Álvaro Aoas.
Zeca finalmente topou, mas armou sua vingança: exigiu que aparecesse o ex-jogador Amaral.
O toque de classe ficou para sua cara visivelmente contrariada no retrato, como se tivesse acabado de vomitar ou se houvesse avistado a mula sem cabeça.
No clique aparece um sujeito autêntico, injuriado com um pentelho oportunista com o qual ele não tem absolutamente nada a ver.
Muito se falou e escreveu sobre o estilo de João Doria e sua obsessão pela publicidade vazia.
Zeca Pagodinha congelou isso numa imagem que, perdoe o clichê, vale por mil palavras — e que já entra para a crônica política nacional.