Nubank é alvo de boicote por apoiar a extrema-direita e acobertar escândalo; entenda

Atualizado em 18 de junho de 2024 às 15:25
Sede do Nubank. Foto: Divulgação

O Nubank tem sido alvo de uma campanha de boicote nas redes após a CEO da empresa, Cristina Junqueira, divulgar um evento da produtora de extrema-direita “Brasil Paralelo” e ser revelado que a instituição escondeu um escândalo envolvendo um funcionário.

O caso acobertado pela empresa aconteceu em 2016, quando Konrad Scorciapino, então engenheiro de software, foi exposto por publicação xenofóbica nas redes sociais. Apesar da acusação, o Nubank preferiu mantê-lo no cargo por quase dois anos e acobertar o episódio.

Konrad também é um dos fundadores do 55Chan, fórum conhecido pela disseminação de crimes de ódio, pornografia infantil e antissemitismo. Ele é o atual diretor de tecnologia do “Brasil Paralelo”.

À época, Konrad era o engenheiro sênior de software da empresa e falaria sobre uma linguagem de programação, Python, em um evento como especialista. Ele atuaria como representante do Nubank, mas foi denunciado por outros membros da Associação Python Brasil (APyB) por publicações xenofóbicas.

Ele havia repostado um tuíte que culpava imigrantes por estupros na Dinamarca. “A Dinamarca tem um problema de estupro. O problema do estupro é causado por diversidade. #DiversidadeÉEstupro”, diz a publicação compartilhada na ocasião.

Seu envolvimento com o fórum é uma informação pública que pode ser encontrada desde 2010 na internet e o Nubank decidiu mantê-lo no cargo até 2018, mesmo após a publicação xenofóbica.

Após a publicação da CEO da empresa e a revelação do caso, feita pelo Intercept Brasil, usuários do X (ex-Twitter) têm promovido uma campanha para que clientes do Nubank cancelem seus cartões e parem de utilizar os serviços da empresa.

Veja a repercussão:

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