Neste sábado (19), às 21h, é realizado o penúltimo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) participaram do evento, organizado em parceria pela Record TV e o Estadão, com cobertura ao vivo do DCM.
Durante o debate, a jornalista Roseann Kennedy, do Estadão, perguntou a Ricardo Nunes se os problemas enfrentados pela Enel no fornecimento de energia poderão se repetir com a Sabesp, recém-privatizada pela gestão Tarcísio.
Nunes evitou responder diretamente à comparação com a Enel, focando em defender a regulamentação e a nova fase da Sabesp. Ele afirmou que o saneamento básico e o abastecimento de água serão aprimorados após a privatização, destacando os investimentos previstos.
“Serão 68 bilhões de reais de investimento, desse valor, 28 bilhões serão investidos aqui na cidade de São Paulo, para que possamos universalizar o serviço e garantir que 100% da rede de esgoto seja tratada até 2029”, argumentou Nunes.
O atual prefeito também mencionou a regulação estadual, afirmando que o contrato da privatização inclui cláusulas rigorosas para punir a empresa caso ela não cumpra suas obrigações. Ele insistiu que a agência reguladora do Estado continuará monitorando de perto as operações da Sabesp.
Para reforçar seu ponto, Nunes mencionou o contrato de privatização, citando um suposto trecho específico. “Você vê, por exemplo, no anexo 2 do contrato, estão listadas todas as localidades e as comodidades que precisam ser atendidas”, completou o prefeito, sem se aprofundar na pergunta sobre os problemas com a Enel.
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