O ataque fascista em Curitiba e os meganhas de toga. Por Wilson Ramos Filho

Atualizado em 28 de abril de 2018 às 9:09

Após os disparos covardes que atingiram dois companheiros, uma viatura da PM chegou ao local.
Um policial saiu desta viatura, recolheu as cápsulas do chão, enfiou no bolso, entrou na viatura e foi embora.

“Quando mandarins de piso fazem o que querem, desdenhando da lei e da Construção, sem que os tribunais lhe coloquem limites, meganhas se esbaldam com a certeza de que não serão reprimidos pela hierarquia. O atentado fascista, terrorista, que, aos gritos de Bolsonaro, abala convicções democráticas, pode causar a morte de um trabalhador.

O que assistimos em Curitiba deve ser compreendido no contexto de desestabilização institucional decorrente da ausência de focinheiras nos meganhas de toga e de farda.”

Wilson Ramos Filho, doutor em Direito, presidente do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora