Na entrevista da Dilma ao DCM, eu falei sobre sua altivez durante todo o processo do golpe.
“Eu não me deprimo”, disse ela, fazendo referência à prisão e tortura na ditadura — foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária.
Agora compare com o bombadão bolsonarista Daniel Silveira, preso num batalhão da PM no Rio de Janeiro por ameaçar arrebentar com os ministros do STF.
Daniel chegou nervoso no primeiro dia à cana, mas mantinha o otimismo de que seria solto.
Chegou a dizer nas redes sociais que estaria em liberdade vapt-vupt.
No segundo dia, entretanto, de acordo com a Época, “desarmou e passou a chorar”.
“Tem chorado quase todos os dias”, afirma a revista.
“Silveira também enfrenta um problema com sua cama. Alto, o deputado não cabe na cama que colocaram para ele. Está tendo que dormir encolhido”.
É a perfeita definição do sujeito e do que ele representa: o encolhimento moral.
Quanto tempo esse homem aguentaria nas mãos dos heróis dele do DOPS?