O bolsonarista mata e o isentão vai levando sua vidinha de cúmplice do fascismo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 10 de julho de 2022 às 20:26
fascismo
Mais uma morte política – Foto: Reprodução

O fascista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, está vivo, depois de ter sido dado como morto pela polícia.

Por que a informação era errada e todos os jornais publicaram? É muito provável que para tentar proteger o assassino de reações da população. Mas a guerra de Foz pode se alastrar por toda parte.

A repercussão desse crime vai nos dizer, a partir principalmente das omissões e dos silêncios dos isentões, o que poderemos ter mais adiante.

Os isentões, os que acham que são o Brasil que deu certo, a turma do me deixa fora disso do Carlinhos Brown, todos eles são cúmplices do avanço do fascismo.

Os isentões são os militantes mais admirados pela extrema direita. A militância do isentão é a que mais faz bem ao bolsonarismo.

O isentão sabe que não é isento, mas precisa saber também que nós sabemos o que ele é em momentos graves.

É vasto o reino ilusório do isentão. Mas não existiam isentos em meio ao nazismo e não há isentos em meio ao avanço do bolsonarismo. Há cúmplices silenciosos.

É em momentos como esse que estamos vivendo que ficamos conhecendo muito mais os covardes do que os valentes.

O bolsonarismo encorajou a covardia, e não só entre militantes de extrema direita.

(A imagem na foto é do vídeo do local do crime, quando o policial penitenciário federal bolsonarista Jorge Jose da Rocha Guaranho dispara contra o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio Arruda.)

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes