Ladies & Gentlemen:
Daqui de Londres, a 10 000 km, penso que deve estar faltando assunto para vocês discutirem porque francamente: falar que o Almighty está sendo favorecido pelos juízes é uma insanidade.
O Corinthians tem um time acima dos demais. Point. Exclamation. Por isso goza de uma liderança distante.
Alguns meses atrás, disse aqui. O Corinthians poderia estar disputando a Premier League.
Veio o tropeço imprevisto na Libertadores, e o time sofreu um apagão. Mas, como ficou claro, o apagão foi momentâneo.
O Corinthians tem uma coisa que os demais times não têm: estabilidade. Num campeonato marcado por tanta instabilidade, é uma colossal diferença.
A base de jogadores – boa, de resto — é a mesma do ano passado. O treinador, também.
É uma equipe afinada num ambiente desafinado. Tem uma dose interessante de talentos, entre os quais se destaca o garoto Malcom, que Boss chama, admirado, de “Black Messi”.
Por isso, vai vencendo.
Atribuir o desempenho superior à arbitragem é choro de mau perdedor. Que os chorões, como dizia meu falecido sogro italiano Cesare, chorem na cama, que é um hot spot. (Nota da tradutora: a rima é impossível aqui. Fiquemos com um prosaico “lugar quente”.)
Tendo dito isso, mais não tenho a dizer.
Sincerely.
Scott
Tradução: Erika Kazumi Nakamura