Eu fui surpreendido nas minhas férias em Carcassonne pela história de que Ciro Gomes me atacou e ao DCM.
Um jornalista me avisou. Jornalistas adoram dar más notícias sobre jornalistas.
O mais importante já foi dito por Paulo Moreira Leite, do 247, o outro alvo do destempero do candidato, e por Renato Rovai, da Fórum.
Luís Nassif, no GGN, apontou a “metralhadora giratória vesga” de Ciro.
A todos eles, e aos que não consegui citar aqui, agradeço de coração em meu nome e no do Diário do Centro do Mundo.
Vale registrar também o silêncio de profissionais que vivem cobrando apoio quando sua liberdade de expressão é ameaçada. Para variar, a Abraji, por exemplo, está calada.
Posso acrescentar que Ciro simplesmente errou tudo sobre mim, com exceção do meu nome.
O que me leva à seguinte reflexão: se o sujeito não acerta coisas básicas sobre um repórter, imagine o que não faz com dados sobre economia, exportação ou segurança pública, digamos.
O cidadão vai desfiando um arsenal de mentiras numa boa, com a maior autoridade, naquele estilo clássico cirista de quem é senhor dos segredos do universo.
Fake news para seus seguidores, que mergulham no lixo felizes.
Ciro, ficou mais claro que nunca, não é melhor que Jair Bolsonaro.
A essência autoritária e intolerante é exatamente a mesma.
O ímpeto descontrolado para assassinar reputações de quem o critica é igual ao do presidente da República.
O DCM tira Ciro do sério.
Muito, pelo jeito.
Eu tenho algumas teorias a respeito disso. Amigos meus, que me prestaram solidariedade, também.
Há muita coisa sobre Ciro.
Eu poderia fazer como ele e elencar metade, adjetivando, babando de ódio, sem critério, apenas para atingi-lo.
Como não sou o Ciro ou o seu doppelgänger Bolsonaro, não o farei.
Atenderei, obedientemente, meu advogado, Francisco Ramos, e verei esse caluniador nos tribunais.