O fascismo vai cair. E será pelas mãos das mulheres. Por Larissa Bernardes

Atualizado em 29 de setembro de 2018 às 19:12
Ato por #EleNão em SP, neste sábado (29) (Foto: Tiago Macambira/Reprodução/Twitter)

Este sábado (29) é marcado por manifestações em todo o mundo contra o fascista Jair Bolsonaro.

Sim. No mundo inteiro.

O fósforo que acendeu a fogueira (como ela mesma disse), veio de uma mina.

De tempos em tempos na história, a gente tem que tomar a frente e resolver a bagunça criada pelos machos, brancos, dominantes.

A guerreira da vez é Ludimilla Teixeira. Mina preta, brasileira, baiana.

Cansada dessa palhaçada que está acontecendo no país, ela resolveu criar um grupo no Facebook para mobilizar outras mulheres.

Com menos de um mês de existência, o “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” já reúne quase 4 milhões de membros. Só mina bacana.

Esse grupo tomou proporções imensas, extrapolou a militância de internet e se espalhou pelo mundo.

O resultado disso tudo é este dia de resistência.

E, apesar de eu ser da opinião de que com fascista não se discute, a mulherada vai acabar com o coiso na paz, sem precisar de um pingo de violência.

Bolsonaro vai acabar no esgoto da história.

E, mais uma vez, as mulheres colocarão ordem (não no sentido coxinha de “ordem e progresso”) no bagulho.

Quando a democracia estiver a salvo, vocês poderão nos agradecer.

E, mais do que agradecer, começar a nos tratar com o respeito e a dignidade que merecemos e exigimos.

Aqui é sem arrego. Grelo duro – parafraseando nosso saudoso ex-presidente.

#EleNão

#EleNunca