O garotão do Bradesco. Por Moisés Mendes

Atualizado em 6 de agosto de 2021 às 13:45
Reprodução

Originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES

Por Moisés Mendes

Este é o garoto-propaganda do Bradesco, o cara que o banco apresenta como exemplo de sucesso à gurizada.

Negacionista e bolsonarista, Gabriel Medina rejeitou a vacina contra a Covid na Olimpíada e agora foi afastado da última etapa do mundial de surfe por não estar imunizado.

Deu a desculpa de que perdeu a chance de se vacinar por um vacilo e disse que está tudo bem, como se esnobasse a competição, depois de sair mal de Tóquio.

Fecha bem com seu patrocinador. O Bradesco, ao contrário de Santander, Itaú e outros bancos, não tem nenhum nome na lista dos banqueiros que assinaram ontem o manifesto em defesa da democracia.

O surfista não ganhou nada na Olimpíada (depois de achar, com pose de bacana, que havia vencido), quase pediu recontagem de votos, à moda bolsonarista, ao ser derrotado pelo japonês Igarashi Kanoa, e agora posa de garotão do Bradesco imune a pestes.

Gabriel Medina não é a cara do esporte e da Olimpíada. É o rosto da alienação e da soberba das celebridades e do conluio da elite financeira com Bolsonaro.