Michel Temer é um presidente clandestino e foragido, obrigado a truques baratos para não ser visto em público por mais gente do que sua família ou seus amigos.
Chegou às 7h30 para votar no domingo, 2 de outubro, na PUC, em São Paulo, meia hora antes da abertura dos portões. Deu uma carteirada.
O horário que sua assessoria de imprensa havia divulgado era 11h.
A mudança foi para despistar os manifestantes que prometeram espera-lo. Além da fraude na agenda, ele estava com um esquema de segurança extra, com três carros.
A reportagem do G1 conversou com funcionários do estacionamento. Reproduzo um trecho:
“Deixaram ele, que subiu o elevador e depois saíram do estacionamento para não pagar”, disse um empregado. O estacionamento custa R$ 5. “Em seguida os carros entraram novamente, pegaram ele e saíram”.
Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo. Locomove-se com envergadura (sic) em ambientes controlados, como o evento da revista Exame na semana passada.
É sintomático que tenha dado um chapéu no dia de depositar seu voto na urna. Mais uma trapaça, esta anedótica, para um golpista.
Assim ele vai se arrastando. Daqui a pouco estará dizendo que “o cheirinho do cavalo é melhor do que o do povo”.
O Brasil já teve todo tipo de gente na presidência: incompetentes, alcoólatras, violentos, demagogos, rudes, afáveis, estadistas, ditadores. Covarde desse jeito, é a primeira vez. E olha que estamos falando do Carlos Magno.