Por essas coisas do destino, todo o carnaval montado pela mídia para fazer do programa do PSDB um campeão de audiência foi desmontado por uma avalanche de boas notícias.
Boas para o país, bem entendido.
A Petrobras, alçada à liderança mundial das petroleiras, lucrou mais do que o esperado. A China decidiu investir mais de 50 bilhões de dólares no Brasil. O Senado aprovou Luiz Fachin para o STF.
Em contrapartida, o PSDB virou o partido dos latifundiários, dos golpistas, dos paneleiros que agridem crianças nas ruas, dos punguistas que batem carteira e saem gritando “pega ladrão”.
O partido que escondeu Fernando Henrique Cardoso, por 12 anos, de suas campanhas políticas para, agora, de forma desumana, usá-lo como um boneco de ventríloquo dos ressentimentos de Aécio Neves.
Um homem de 83 anos, um velho, vociferando ódio para esconder os próprios fracassos e a inveja que não pode ser escondida.
O PSDB não se tornou somente o partido mais reacionário do Brasil.
Tornou-se o mais triste.
Mais até do que o DEM, de Caiado e Agripino, que é apenas patético.