Ao defender o governo de Mauricio Macri, Jair Bolsonaro está na verdade defendendo:
– Isenção total de impostos para setores concentrados da economia, como o do agronegócio e o da mineração.
– Aumentos de mais de 2 000% nas tarifas administradas pelo governo, como transporte, energia elétrica, água e gás.
– Reforma previdenciária que não apenas estabeleceu mais anos de trabalho para os trabalhadores, mas também modificou a fórmula de cálculo das aposentadorias, provocando uma perda real no valor do benefício de 17%, somente no ano passado.
– Eliminação de direitos como a entrega de medicamentos grátis aos idosos e de notebooks aos alunos da rede pública de ensino.
– Endividamento externo recorde para pagamento de gastos correntes, fuga de capitais e bicicleta financeira, que levou a Argentina a perder totalmente o acesso a crédito no exterior.
– Subordinação ao FMI como tábua de salvação, organismo que vem financiando uma fuga recorde de dólares e exigindo como contrapartida políticas de ajuste duríssimas.
– Inflação de 54% nos últimos 12 meses, problema que Macri jurava ser muito fácil de resolver quando estava em campanha.
– Interferência direta no Poder Judiciário, com apoio do Grupo Clarín e de jornalistas amigos, o que inclui operações de inteligência, chantagens, ameaças e extorsões a juízes considerados “inimigos”.
– Fechamento de mais de 6 mil pequenas e médias empresas.
– Desvalorização recorde do peso argentino.
– Redução do valor do salário mínimo de 650 dólares para 242 dólares em três anos e meio de governo.
– Aumento do desemprego.
– Aumento da pobreza.
– Queda recorde no consumo.
– Queda recorde na produção industrial.
Nunca foi tão bem aplicado: diga-me quem defendes, que te diremos quem és.