Pra quem tá com medo de chamar o presidente de genocida, tenho uma palavra de acalanto:
É genocida, assassino em massa e corrupto.
— Marcelo Feller (@FellerMarcelo) March 17, 2021
“Pra quem tá com medo de chamar o presidente de genocida, tenho uma palavra de acalanto. É genocida, assassino em massa e corrupto”, escreveu o advogado Marcelo Feller.
A celeuma em torno do termo, após a intimação de Felipe Neto, tem jurisprudência na Justiça e envolve Feller.
O STJ suspendeu, em janeiro, o interrogatório dele em inquérito policial solicitado pelo ministro da Justiça, André Mendonça.
Jorge Mussi, vice-presidente daquela corte, publicou liminar negando a realização do depoimento à Polícia Federal.
Feller afirmou num programa da CNN que Bolsonaro era responsável por pelo menos 10% das mortes por covid-19 no Brasil.
O ministro do Superio Tribunal de Justiça determinou que o interrogatório fique suspenso até que o habeas corpus impetrado pelo causídico Alberto Zacharias Toron tenha seu mérito julgado. Ainda não há data definida para a análise.
Mussi considerou que, dos comentários de Feller, “não é possível extrair a lesão real ou potencial à integridade territorial, à soberania nacional, ao regime representativo e democrático, à Federação ou ao Estado de Direito, mas tão somente severa crítica à postura do Presidente da República frente à pandemia da covid-19”
Veja abaixo a decisão: