O jogo fraco contra a Suíça revelou o maior problema da seleção brasileira: a soberba de Neymar.
A grande estrela da equipe entrou em campo de “salto alto”, com seu novo corte de cabelo esquisito.
O camisa 10 desembarcou em Londres ostentando uma mala de grife, que custa cerca de R$ 6 mil. Depois desceu do avião na Rússia carregando uma bolsa da Louis Vuitton de 18 mil reais.
A necessidade que o craque tem de se exibir refletiu-se no seu futebol. Ele prendeu demais a bola, sendo facilmente neutralizado pela forte defesa adversária e errando muitos passes.
Assim como seus companheiros, subestimou o time suíço, que perdeu apenas uma das suas últimas 23 partidas.
Sem a engenhosidade de Neymar o Brasil criou pouco e, assim como outras candidatas ao título – entre elas Alemanha, Argentina e Espanha -, tropeçou na estreia pela Copa.
O atacante já se envolveu em várias polêmicas por causa da sua imodéstia.
Em 2010 xingou o então treinador da sua equipe, Dorival Júnior, por não deixá-lo cobrar um pênalti e causou a sua demissão.
Seis anos depois protagonizou o mesmo episódio, dessa vez com o técnico do Barcelona, por ter sido poupado de um treino.
Depois do confronto de hoje, Neymar provou mais uma vez que ainda não tem cabeça para comandar o Brasil rumo ao título. E não há muito que Tite possa fazer para mudar este cenário.
O treinador da seleção é canonizado e visto como o mentor dos jogadores, com seu discurso pretensioso.
O elenco não se resume apenas a Neymar, é claro. Outros jogadores talentosos também podem fazer a diferença como Phillipe Coutinho, autor do golaço que abriu o placar, mas dependemos da ousadia do camisa 10 assim como a Argentina depende de Messi.
Quando eles não aparecem, o resultado costuma ser desfavorável.