A ação terrestre de Israel contra o Hamas transformou a região central da Faixa de Gaza em uma linha de frente da guerra. Combatentes do grupo armado têm apresentado resistência enquanto o exército israelense ocupa o norte da capital com tanques e blindados.
“Estamos no auge da batalha. Tivemos sucessos impressionantes e passamos da periferia da cidade de Gaza. Estamos avançando”, afirmou Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, nesta quinta (2). O exército israelense anunciou que completou o cerco à cidade e descartou a possibilidade de um cessar-fogo.
Os principais alvos de Israel na ofensiva são as redes de túneis sob Gaza, usadas pelo Hamas para realizar ataques e fugir. Um dos maiores problemas para militares israelenses é o uso dos mísseis antitanque fornecidos pelo Hamas, fornecidos pelo Irã.
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Membros do Hamas têm usado essas armas e outros modelos portáteis desde o ataque do último dia 7, quando o grupo armado atacou o território israelense. Combatentes também utilizam foguetes de fabricação artesanal no confronto atual. Para o exército de Israel, essas armas são letais, mas limitadas.
A cidade abriga cerca de 600 mil dos 2,3 milhões de moradores da Faixa de Gaza. Até o momento, cerca de 274 palestinos morreram com a ofensiva terrestre israelense: foram 50 mortes com o primeiro bombardeio e 195 com o segundo, segundo autoridades de Israel e de Gaza.
A agência de notícias Wafa, da Autoridade Nacional Palestina, relata que outras 29 pessoas morreram em uma segunda explosão ao campo de refugiados de Jabalia. Tel Aviv responsabiliza o Hamas pelas mortes, alegando que o grupo esconde seus centros de comandos entre prédios residenciais.
Do lado de Israel, há 18 soldados mortos com a ofensiva israelense, incluindo um comandante de batalhão.