Uma conversa entre Lula e Dilma foi interceptada, em março de 2016 e, por ordem do então juiz Sergio Moro, foi divulgada para a imprensa. Na época, Lula estava prestes a assumir a Casa Civil do governo petista, mas foi impedido pela Justiça após a divulgação do áudio, que indicaria, supostamente, uma tentativa de foro privilegiado.
Segundo a decisão emitida pela ONU, “as conversas com a ex-presidente Rousseff foram interceptadas ilegalmente, como repetidamente reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal”. “O comitê considera que a ilegalidade da interceptação também torna a revelação da conversa “ilegal”, declarou o Comitê.
O Comitê também denunciou a interceptação das conversas envolvendo os advogados de Lula. “O comitê considera que o momento e a forma da interceptação dos telefones do advogado e do escritório de advocacia e todas as revelações revelam finalidades ulteriores que são ‘não autorizadas por lei’ nos termos do artigo 10 da Lei 9.296 e, portanto, arbitrárias”, afirmou.
Foi revelado ontem (27) que o Comitê considerou Sergio Moro (União Brasil) parcial em seus julgamentos contra Lula nos processos envolvendo a Lava-Jato. A entidade do órgão internacional concluiu ainda que o petista teve seus direitos políticos violados nas eleições de 2018.
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