Operação de busca por fugitivos de Mossoró (RN) conta com mais de 300 agentes e drones

Atualizado em 16 de fevereiro de 2024 às 11:18
Buscas por fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró têm mais de 300 agentes. Foto: Divulgação

Esta sexta-feira (16) marca o terceiro dia da busca pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). A operação já conta com mais de 300 agentes de segurança para tentar recapturar os criminosos.

Atualmente, a operação possui um contingente de 100 agentes da Polícia Federal, outros 100 da Polícia Rodoviária Federal, bem como 100 agentes das forças policiais locais, compostas por efetivos civis e militares. Adicionalmente, estão em operação 3 helicópteros, drones equipados com tecnologia térmica e cães farejadores.

Segundo informações do jornalista César Tralli, um avião da Polícia Federal partirá de Brasília para Mossoró nesta manhã, transportando equipes especiais da PF e da PRF. Na operação, estarão envolvidos 25 membros do Comando de Operações Táticas da PF (COT) e 7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).

Agentes da policia usando cães farejadores para achar os fugitivos. Foto: Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que acredita que os fugitivos permaneçam nas proximidades do presídio, em uma área de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró. Medidas adicionais foram adotadas para evitar a fuga dos criminosos, incluindo ações internacionais como o registro na Interpol e o reforço na vigilância das fronteiras.

Lewandowski demonstrou confiança na recaptura iminente dos fugitivos. Além disso, medidas administrativas foram implementadas para investigar as responsabilidades pela fuga. Este é o primeiro incidente de fuga registrado em uma penitenciária de segurança máxima do sistema penitenciário federal no Brasil desde sua criação em 2006.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, ambos originários do Acre, possuem vínculos com o Comando Vermelho e estavam em Mossoró desde setembro de 2023, após participarem de uma rebelião no presídio de Rio Branco. Ambos têm extensos históricos criminais e são considerados indivíduos perigosos.

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