Oposição precisa mostrar força nas disputas estaduais. Por Fernando Brito

Atualizado em 20 de setembro de 2022 às 22:51
Fernando Haddad, Marcelo Freixo e Alexandre Kalil. Foto: Reprodução

Por Fernando Brito

Exceto pela situação de Minas Gerais, onde há possibilidades de que Romeu Zema, em cima do muro, venha a fechar a eleição em primeiro turno, as disputas eleitorais nos dois outros grandes estados do Sudeste estão completamente abertas, caminhando para uma decisão em segundo turno.

Fernando Haddad (36% no Datafolha e 34% no Ipec), segue vencendo com boa folga a disputa quando é colocado, em segundo turno, para enfrentar Tarcísio de Freiras (22%, nos dois institutos) ou Rodrigo Garcia (19 e 18%, respectivamente).

Depois de um susto no penúltimo Ipec, que o colocava 15% atrás de Cláudio Castro (22%, ante 37% do atual governador), Marcelo Freixo viu, nesta edição, a distância baixar para 10 pontos e conserva a competitividade para um segundo turno.

Ambos estão absolutamente “pendurados” no desempenho de Lula e podem até ter uma vitória fácil se o petista fechar disputa no primeiro turno.

Se Lula não fechar a disputa no dia 2 de outubro, vão depender de como se desenvolva o enfrentamento entre Lula e Bolsonaro e um franco favoritismo do ex-presidente pode jogar a favor de ambos, até porque nem Tarcísio, nem Rodrigo e também Cláudio Castro vão “colar” num candidato fadado à derrota.

É a sombra de Lula que faz seus candidatos crescerem. Ambos ainda estão devendo a capacidade de demonstrarem energias próprias.

Publicado originalmente no blog do autor

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