Os 13 melhores filmes de faroeste da história do cinema. Por Camila Nogueira

Atualizado em 30 de março de 2017 às 16:54

“Não há herói como o herói do faroeste”, diz a escritora Ann Cleeland. E como seriam tais heróis? Definitivamente másculos. Silenciosos, em geral. Rápidos no gatilho. Potencialmente violentos, mas nunca injustos. E, acima de qualquer coisa, éticos – ao seu modo.

Nós temos inúmeros motivos para amar os filmes de faroeste. Em primeiro lugar, porque os mais célebres deles contam com excelentes roteiros, atuações de primeira e belíssimas locações.

Isso por si só seria o suficiente, mas contamos com outros méritos, como o fato de que o faroeste fala a temas que nos interessam e que nos fazem refletir, como os limites morais da vingança e a disparidade entre a covardia e a bravura.

Portanto, o que está esperando? Leia atentamente a lista abaixo, que contém os melhores filmes desse gênero feitos nos últimos sessenta e cinco anos, e parta para a ação, vendo-os um após o outro. Temos certeza que não irão se desapontar.

BUTCH CASSIDY

Repleto de cenas memoráveis, Butch Cassidy não consiste em somente um dos melhores faroestes de todos os tempos, mas em um dos mais perfeitos filmes da história do cinema.

Seu enredo, que gira em torno do relacionamento complexo entre dois foras da lei, Butch Cassidy (Paul Newman) e Sundance Kid (Robert Redford), apresenta ao espectador uma série de aventuras – por vezes divertidas, por vezes não – empreendidas pela dupla, que possui um código de valores bastante peculiar.

Um de seus maiores pontos fortes é a sua trilha sonora, que engloba clássicos como Raindrops Keep Fallin’ on My Head.

TRILOGIA DO HOMEM SEM NOME

Não se fala de faroeste sem mencionar Sergio Leone, Clint Eastwood e a célebre Trilogia do Homem Sem Nome, que envolve Por um punhado de dólaresPor uns dólares a maisO bom, o mau e o feio.

Por mais que os filmes sejam perfeitamente independentes entre si e os seus enredos não guardem grande semelhança, todos possuem como protagonista um anti-herói cínico, lacônico e atraente, interpretado por Eastwood.

Os três filmes, que são igualmente magníficos, devem ser assistidos por todos que manifestam algum apreço pelo gênero em questão.

ERA UMA VEZ NO OESTE

Mais uma vez, falemos de Sergio Leone – desta vez sem Clint Eastwood, mas, bem, temos Jason Robards e Claudia Cardinale. Era Uma Vez no Oeste é um filme longo, complexo, de uma beleza particularmente melancólica.

As dificuldades enfrentadas por Jill McBain, ex-prostituta cujo noivo morre de maneira violenta, pelo fora da lei Cheyenne, a quem o crime é atribuído injustamente, pelo silencioso pistoleiro Harmonica, são entrelaçadas e resultam em um dos finais de filme mais belos e comoventes de todos os tempos.

BRAVURA INDÔMITA

Refilmado há cerca de sete anos, e contando com atores como Jeff Bridges, Matt Damon e Hailee Steinfeld no elenco, Bravura Indômita foi lançado originalmente em 1969.

Para começar, ambas as versões do filme devem ser assistidas. A coragem e a audácia da jovem Mattie, e sua disposição para vingar a morte de seu pai, acertando as contas com aqueles que prejudicaram sua família, são inspiradoras.

DJANGO LIVRE

No excelente filme de Tarantino, o escravo liberto/caçador de recompensas Django, que é interpretado por Jamie Foxx, sai em busca de sua esposa, de quem foi separado, com o auxílio de um aliado improvável. As atuações de Leonardo DiCaprio e Samuel Jackson, entre outras coisas, são imperdíveis.

SETE HOMENS E UM DESTINO 

Sete Homens e Um Destino, ou Os Sete Magníficos, é mais um clássico que foi refilmado nos últimos anos. Tanto a versão de 1960 quanto a de 2016 são valorosas. Tomando como base o célebre Os Sete Samurais, do cineasta japonês Akira Kurosawa, o enredo do filme gira em torno de sete pistoleiros contratados para proteger um vilarejo mexicano da ação de um grupo de bandidos.

MATAR OU MORRER

O protagonista de Matar ou Morrer, interpretado por Gary Cooper, é um delegado que, após desposar a bela Amy (Grace Kelly), pretende deixar a cidade em que vive. Porém, é descoberto que Frank Miller, o facínora que Kane prendera, saiu da prisão e pretende se vingar. A princípio, Kane deixa a cidade com a esposa, mas resolve voltar para enfrentar seu inimigo.

PAT GARRETT & BILLY THE KIDD

A amizade e posterior rivalidade entre o fora da lei Billy the Kidd e o xerife Pat Garrett é retratada nesse filme de 1973, estrelado por Kris Kristofferson e James Coburn. Uma das principais qualidades do filme é a trilha sonora de Bob Dylan. 

O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA

Neste filme de 1962, protagonizado por James Stewart, um senador que se distinguiu por ter matado um notável fora da lei volta para a sua cidade de origem para o funeral de um velho amigo, vinte e cinco anos depois, e narra a verdade por trás de seus atos.

MAVERICK

Bret Maverick, jogador de pôquer e grande apostador, é habilidoso tanto com uma arma quanto com um baralho. A sua intenção é vencer um campeonato, mas para isso precisa coletar o valor necessário para participar do jogo. O filme retrata seus esforços para fazê-lo, através de trapaças e armações.

OS IMPERDOÁVEIS

No filme, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood, se passa em 1880. Uma dupla de pistoleiros aposentados que se une a um jovem fora da lei para um último trabalho, tendo em vista uma recompensa oferecida por um grupo de prostitutas.