Otan enviará mais tropas para a fronteira entre Ucrânia e Rússia

Organização próxima das nações ocidentais reage

Atualizado em 24 de fevereiro de 2022 às 10:23
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Foto. Divulgação

Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou nesta quinta (24) que está enviando “forças aéreas e terrestres adicionais” para reforçar o flanco leste da aliança militar. A medida é uma resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, afirma a Associated Press.

“Estamos enviando forças terrestres e aéreas defensivas adicionais para a parte leste da aliança, assim como ativos marítimos adicionais”, afirmaram embaixadores da Otan em um comunicado. “Elevamos a prontidão de nossas forças para responder a todas as contingências”.

Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, países mais próximos de Rússia e Ucrânia, solicitaram uma reunião de emergência da Otan e invocaram o Artigo 4 do tratado que fundou a aliança militar, o que pode ocorrer quando “a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma das partes estiver ameaçada”.

“Decidimos, de acordo com nosso planejamento defensivo para proteger todos os aliados, tomar medidas adicionais para fortalecer ainda mais a dissuasão e a defesa em toda a aliança”, afirmaram os embaixadores da Otan. “Nossas medidas são e continuam preventivas, proporcionais e não escalatórias”.

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Reunião da Otan

Otan vai realizar uma reunião de emergência na sexta-feira para discutir a ação russa. “Temos agora uma guerra na Europa em uma escala e forma que pensávamos pertencer à história”, disse o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg. “Este é um momento crítico para a segurança da Europa”, completou.

Enquanto alguns dos 30 países que integram a Otan já enviaram armas e outros equipamentos à Ucrânia, a aliança, como organização, não está fornecendo apoio militar a Kiev. Não há previsão de que a Otan lance uma ação militar em apoio à Ucrânia.

Estônia, Letônia e Lituânia, no entanto, disseram em um comunicado conjunto que é preciso “fornecer urgentemente” ao povo ucraniano mais armas, munições e “qualquer outro tipo de apoio militar” para que o país possa se defender da invasão russa.

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