Othon, Moro e Deltan são os assuntos. AO VIVO. Fabrício Rinaldi analisa as principais notícias e conversa com o advogado e político Wadih Damos com o jornalista Miguel do Rosário, com a advogada Sara Vivaqua e com o jurista Pedro Serrano. Moderação: Cassio Oliveira.
Leia também:
1- TRF-2 forma maioria para reduzir pena de ex-presidente da Eletronuclear para 4 anos
2- Dallagnol se pendura em edição velha da Veja para disfarçar fiasco do vídeo em defesa de ex-juiz
3- Ex-juiz é “sublegenda da direita antidemocrática”, diz Demétrio Magnolli
Almirante Othon tem pena reduzida
Por entender que a conduta social e os motivos da prática do crime de corrupção não autorizam a elevação da pena em “índice elevadíssimo”, como feito pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES) formou maioria, nesta quarta-feira (2/2), para reduzir a pena do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, de 43 anos para quatro anos, dez meses e dez dias de prisão. A pena de reclusão foi substituída por duas restritivas de direitos.
O julgamento foi interrompido por pedido de vista do desembargador Flávio Lucas. Os desembargadores Antonio Ivan Athié, relator, e Simone Schreiber votaram para aceitar parcialmente a apelação de Othon.
Na primeira sentença do braço fluminense da “lava jato”, Bretas condenou o ex-presidente da Eletronuclear a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução às investigações, evasão de divisas e participação em organização criminosa.
O juiz entendeu ter ficado provado que Othon recebia 1% de propina nos contratos firmados entre a estatal e as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, para a construção da Usina Nuclear Angra 3, no complexo nuclear de Angra dos Reis.
Deltan grava vídeo para defender Moro
O ex-braço direito de Sergio Moro na Lava Jato, Deltan Dallagnol, gravou um vídeo desesperado dentro de um carro em defesa do ex-juiz.
Dallagnol faz acusações ao subprocurador-geral Lucas Furtado, do MP ligado ao TCU, depois que ele pediu a indisponibilidade de bens do candidato do Podemos no caso Alvarez & Marsal.
Com indignação estudada, as bochechas coradas, Dallagnol classifica a requisição de Furtado como “vergonhosa”, “absurda” e uma “forçação de barra”.
Chega a falar em “abuso de poder” e “perseguição”. É tudo reação do “sistema”, inconformado com a “luta contra a cupção” (sic). É impressionate como Deltan mimetizou até a dificuldade de Moro, um rematado ignorante, em pronunciar algumas palavras. Veja o vídeo AQUI.
No pedido de bloqueio, Furtado destaca inconsistência dos documentos comprobatórios, já que não houve apresentação na íntegra dos dois contratos firmados com Moro; declaração de saída definitiva do Brasil; avaliação da existência de visto americano para trabalho; averiguação da tributação pelo lucro real da empresa; e suposta utilização da “pejotização” de Moro para reduzir a tributação incidente sobre o trabalho.
Confira a live abaixo:
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link