Nesta sexta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, continuará em seu cargo, citando que sua permanência se dá “só por teimosia”. Essa afirmação do presidente veio em resposta às críticas feitas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chamou Padilha de “incompetente”.
Lula fez essa declaração durante a inauguração da sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em São Paulo. Ele comparou a posição ocupada por Padilha com um casamento, descrevendo os primeiros seis meses como uma fase de lua de mel, que eventualmente se torna desafiadora.
O Partido dos Trabalhadores (PT) também emitiu uma nota em defesa de Padilha, destacando a “competência” do ministro de Lula e manifestando solidariedade a ele.
Os ataques de Lira ocorreram após a votação na Câmara que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), com alegações nos bastidores de interferência do governo, principalmente de Padilha, na análise pela Câmara da situação de Brazão.
Em resposta às críticas de Lira, Padilha afirmou que continuará sua atuação sem “rancor”, defendendo sua posição de apoio à prisão do parlamentar. Ele ressaltou que o governo defendeu essa medida com base em um processo de investigação de seis anos, com a participação dos ministros Flávio Dino e Ricardo Lewandowski no governo de Lula.
A crise entre Padilha e Lira levanta preocupações entre governistas sobre possíveis impactos na votação de propostas de interesse do Executivo no Congresso Nacional.
O Padilha é nosso ministro! @padilhando é o ministro do Lula! pic.twitter.com/SFmEBOcUdL
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) April 12, 2024
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