VÍDEO: no Pânico, Emílio Surita disse ter “ONG para meninas ucranianas de 17, 18 anos: Pau Sem Fronteiras”

Atualizado em 10 de março de 2022 às 17:36
Emílio Surita no Pânico
Emílio Surita e Bola, do Pânico, em 2014

O Caso Arthur do Val, o Mamãe Falei, esconde, na verdade, muito mais horror do que se possa imaginar. 

Uma reportagem do DCM detalha o que os apologistas do estupro chamam de “tour de blonde”, um roteiro por lugares onde loiras estão “disponíveis”, ou seja, vulneráveis para serem abusadas.  

A reportagem destaca que, no Leste Europeu, a Ucrânia é um dos países onde o turismo sexual ficou mais grave após os protestos de 2013/2014. 

As ucranianas tornaram-se estereótipos desejáveis, produtos de um esquema de exploração que tem tornado a indústria do sexo na Ucrânia uma das mais obscuras do mundo — “fáceis por serem pobres”, como declarou o Mamãe Falei.  

Renan Santos e o comparsa Arthur do Val apenas tiraram um velho esqueleto escroto do armário.

Henrique Fogaça, chef de cozinha e ex-apresentador do Master Chef, ouviu em 2014, durante uma entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, a confissão de Emílio Surita, apresentador do programa, que disse “cuidar” das meninas ucranianas de 17, 18, 19 anos, “que perderam os pais na guerra.”  

“Eu e Bola temos a nossa ONG, chama-se Pau Sem Fronteiras, uma ONG que a gente pretende continuar ajudando essas pobres meninas, todas órfãs”, falou Surita.

Ele se se referia a vítimas da guerra, mas recebeu em resposta risadas, sem qualquer resquício de constrangimento ou incômodo, de todos os presentes no estúdio, inclusive uma garota. “Às vezes a gente tem que fazer a coisa assim, no anonimato”, diz.

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Você não leu errado: o buraco é muito, muito mais embaixo. Deve ser brincadeira, claro! Surita e Bola correram para que Mamãe Falei pudesse andar, e isso passou completamente despercebido. 

Na época, ninguém ligou para o fato de que Surita afirmava publicamente que viaja para fazer sexo com menores (estupro de vulnerável). Ninguém ficou exatamente chocado com a expressão nojenta “pau sem fronteiras”. Na verdade, o público se divertiu.

Eles não estavam falando sério! O fato é que não são meras “bobagens inapropriadas”, “besteiras”, “erros”, molecagens”, “força de expressão” etc. Eles se referem a um esquema pesado de exploração sexual que arruina famílias. Se fizeram ou não o que falam, não se sabe. Caberia uma investigação das autoridades competentes.

São esses os “comunicadores” da direita brasileira. São esses os deputados que eles elegem. São esses os homens que eles “educam”. 

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