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Com a pesquisa Ibope de hoje, parece consolidado o cenário de segundo turno entre Bozo e o PT. A mídia boicota, o TSE proíbe, mas não adianta: Haddad, Andrade, Dadinho, seja quem for, está se tornando o representante de Lula na eleição e isso rende o apoio esperado.
Ciro mantém heroicamente os 11% do levantamento anterior, um resultado surpreendente diante da pouca estrutura de sua campanha, mas perde seu argumento final – o de que seu desempenho num eventual segundo turno contra o fascista seria melhor que o de Haddad.
A Alckmin não resta outro papel que o de coveiro do PSDB, partido que foi vitimado pelo próprio oportunismo e mesquinhez. A decadência ainda mais acentuada de Marina é a justa paga por sua falta de fibra e de ética como liderança política.
A pretensa onda Amoêdo, que nunca foi mais do que o reflexo do investimento pesado de dinheiro na campanha para determinados nichos, parece ter sumido sem deixar rastros. Preocupante para o banqueiro laranja, que no momento, segundo a imprensa, já negocia um cargo no ministério do Bozo, mas precisa de alguns votos para sustentar a barganha.
Mas esse é só o cenário eleitoral. Com a decadência acelerada da civilidade política no Brasil que o golpe instigou, é preciso olhar também para o que acontece em outros lados, como os quartéis.
Fazer campanha e votar são só um passo. Tem que mostrar na rua que um novo golpe não passará.
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(Edit.: Agora há pouco Amoêdo negou que negocie um ministério do Bozo. Tá certo, é ruim se queimar assim sem nem saber se o cara vai ganhar.)