Passagem de Bolsonaro pela presidência jogou reputação de militares na sarjeta

O ex-capitão agora inelegível é um desastrado e seus militares de estimação uns pangarés

Atualizado em 30 de junho de 2023 às 17:00
Bolsonaro e seus pangarés

Outra consequência prática da passagem de Bolsonaro pela presidência foram as atrapalhadas envolvendo a presença de militares em cargos-chave do governo. Essa aproximação entre fardados e política gerou crises em série, com inevitáveis desgastes para a imagem das Forças Armadas.

A esperada reputação de neutralidade das Forças foi para as cucuias.

Um dos exemplos mais notáveis é a performance envolvendo Eduardo Pazuello, um general do Exército, no comando do ministério da Saúde.

Sua gestão foi marcada por erros, falta de planejamento e má fé, o que levantou dúvidas sobre a competência dos militares no enfrentamento de uma crise de governo.

Houve também casos em que militares se envolveram em episódios de corrupção ou foram acusados de irregularidades, e até um episódio de tráfico internacional de cocaína em aeronave da presidência da República.

Segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso por levar no voo 39 kg de cocaína

A presença dos militares no governo também foi associada a políticas e ideologias condenáveis.

Setores importantes da sociedade enxergaram neles uma influência excessiva na condução de pautas de extrema-direita, como se pode observar na invasão dos três poderes em 8 de janeiro e nas vigílias pelo golpe entre o fim do governo do capitão e início da gestão do presidente Lula.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link