Paulo Gonet assume nesta segunda-feira (18) o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O novo procurador-geral da República assumirá casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como nas apurações sobre as doações via Pix feitas por apoiadores do ex-mandatário.
Também deverá emitir pareceres sobre o inquérito das milícias digitais, que abrange questões como fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e as joias sauditas.
Além disso, Gonet irá se manifestar sobre a deleção do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O PGR também vai atuar nos autos da Operação Benesse, que investiga uma suposta quadrilha responsável por fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, está entre os investigados.
Gonet precisará lidar com os processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro, conduzidos pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA). Ele também enfrentará desafios como presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, incluindo a resolução que exige identificação para acesso a dados de remuneração de membros do órgão.