O presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de uma ação do PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), registrada nesta quinta-feira (8), por abuso de poder político e econômico nos atos de 7 de Setembro. O partido do candidato Ciro Gomes pede, além de uma investigação, a inelegibilidade do atual chefe do Executivo.
Na quarta-feira (7), Bolsonaro participou de dois atos em comemoração dos 200 anos da Independência, um Brasília e outro no Rio. As cerimônias foram misturadas com ações de campanha do presidente, que passou vergonha no evento na capital do país, ao puxar o coro de “imbrochável” ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e sugerir que “homens solteiros procurem uma princesa”.
“Por ser um ato público destinado a louvar um fato histórico para o país, o evento não poderia ter sido transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda estrutura custeada com dinheiro público”, diz o PDT na representação.
O partido acusa o mandatário de ter se aproveitado da estrutura pública para se favorecer na disputa eleitoral.
“O senhor Jair Messias Bolsonaro, valendo-se de sua condição funcional, aproveitou-se de toda a superestrutura do evento cívico do Bicentenário da Independência do Brasil – custeado com o erário público (R$ 3.380.000,00 – três milhões, trezentos e oitenta mil reais), especificamente para promover a sua imagem perante os eleitores, em total alvedrio às regras eleitorais e com o claro viés de desequilibrar o pleito, haja vista que está se valendo do uso da máquina pública”, alega o PDT.