Foi aprovada a PEC dos Precatórios nesta terça (9) e um grupo de deputados do PDT e PSB votou a favor da proposta. Apesar de estarem na oposição, as duas siglas não conseguiram fazer com que todos os seus parlamentares votassem contra o projeto do governo.

A legenda de Ciro Gomes e Carlos Lupi tem 25 deputados, mas cinco resolveram dizer sim a PEC. Agora resta saber se eles serão punidos, igual ocorreu com a deputada federal Tabata Amaral. Em 2019, ela foi favorável a Reforma da Previdência e acabou saindo do PDT depois de sofrer críticas do ex-governador do Ceará.

Já o PSB é quem tem trabalhado em vários estados para poder formar uma frente ampla contra Bolsonaro em 2022. Porém, dos 32 deputados federais, nove escolheram votar sim pela PEC dos Precatórios. Lideranças do partido haviam dito ontem que não conseguiriam fechar questão, porque tinham divergências entre os membros da sigla.

Leia mais:

1 – Câmara rejeita dispositivo que facilitaria descumprimento pelo governo Bolsonaro

2 – Lira diz a aliados que não deixará STF sem resposta após Orçamento Secreto ser barrado

3 – Gilmar Mendes diverge de Rosa Weber e propõe meio termo para Orçamento Secreto

PEC dos Precatórios

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou a PEC dos Precatórios em segundo turno. Foram 323 votos favoráveis e 172 contrários. Os destaques estão sob análise neste momento, o que pode modificar o texto final a ser enviado ao Senado Federal.

A proposta é vista como crucial pelo governo Bolsonaro para permitir o pagamento do programa social Auxílio Brasil no valor de R$ 400 até dezembro de 2022.

Para viabilizar a votação mínima para aprovação da PEC (308 votos), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), modificou por Ato de Mesa regras de voto. Lira permitiu que deputados em missão oficial, fora do Brasil, pudessem registrar voto de maneira remota.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.