Na semana passada, Pedro Guimarães foi acusado de praticar assédio sexual e moral contra várias funcionárias da Caixa Econômica Federal. A revelação fez com que o economista pedisse demissão do comando do banco. Segundo o Fantástico, existem, ao menos, 10 denúncias envolvendo o ex-dirigente da empresa.
Na reportagem da revista eletrônica da TV Globo, as denunciantes contaram que foram intimidadas e pressionadas para ficarem em silêncio. Elas destacaram que a gestão de Guimarães, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi autoritária e prejudicou as relações na empresa.
As denúncias estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal. Pedro Guimarães nega as acusações e ainda ganhou o apoio da sua esposa. No entanto, nada disso foi suficiente para mantê-lo no cargo, sendo substituído por Daniella Marques.
“É possível de comprovar, com base no que tantas pessoas já falaram e tantas pessoas que se encorajarão a falar, que a nossa força é a verdade. Ninguém está inventando, ninguém está aumentando, ninguém está se vitimando. A gente não sente orgulho de ser vítima”, disse uma funcionária.
“Nós vivíamos uma prisão velada. Uma prisão de ser monitorada pelo fato de a gente ter dito ‘não’”, declarou uma ex-funcionária do banco.