‘Peixe’, assessor de Brazão, usava igreja de Malafaia para arrecadar dinheiro para a milícia

Atualizado em 24 de março de 2024 às 17:15
Domingos Brazão. Foto: Divulgação

Novas revelações surgem no caso Marielle Franco a partir de registros do “disque-denúncia” do Rio de Janeiro, apontando o envolvimento de Robson Calixto, assessor de Domingos Brazão na Alerj e no TCE-RJ, com atividades de milicianos.

De acordo com informações anônimas fornecidas à Polícia do Rio, Robson Calixto, conhecido como “Peixe”, era intermediário entre os Brazão e Ronnie Lessa, o assassino da vereadora Marielle Franco.

Relatos indicam que Robson era avistado regularmente em uma igreja evangélica do pastor Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, recebendo dinheiro arrecadado na região para a milícia, nos dias 15 e 30 de cada mês. Além disso, denúncias sugerem que Robson atuava como “segurança informal” de Domingos Brazão, estando frequentemente armado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em atividades relacionadas às milícias e ao controle territorial sobre loteamentos ilegais, o que corrobora a suspeita de seu envolvimento como intermediário em práticas ilícitas.

Por determinação de Alexandre de Moraes, Robson foi alvo de busca e apreensão. O envolvimento de Robson Calixto, assessor de Domingos Brazão, lançou luz sobre mais investigações de possíveis ligações entre políticos e milicianos no Rio de Janeiro.

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