Alvo de críticas de Jair Bolsonaro (PL) após o aumento no preço dos combustíveis, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, foi aconselhado a evitar declarações consideradas polêmicas.
As orientações foram dadas por aliados, segundo o Metrópoles, que pedem para o militar não dar novas falas sobre o aumento no preço dos combustíveis, tema sensível à opinião pública e que pode deixar Bolsonaro, além de parlamentares do Congresso, irritados.
A avaliação das pessoas próximas ao general é a de que os posicionamentos dele alimentam uma ideia de que há um conflito entre a Petrobras e o Palácio do Planalto maior do que o atrito recente.
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Presidente da Petrobras negou que pedirá demissão
A última declaração pública do general foi dada à agência de notícias Reuters, na segunda-feira (14), quando disse que não pretende pedir demissão do cargo. “Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa”.
Na sexta (11), a coluna de Igor Gadelha informou que a insatisfação de Bolsonaro com o presidente da empresa cresceu após a estatal reajustar mais uma vez o valor dos combustíveis. Já o vice-presidente Hamilton Mourão disse recentemente a jornalistas que Silva e Luna é “resiliente, sempre foi. Como bom nordestino, aguenta pressão”.
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