Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar a atuação de pastores na liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC), em uma espécie de “gabinete paralelo”.
O inquérito nasce de uma solicitação da Controladoria-Geral da União, que precisou de sete meses de apuração preliminar e de uma semana de denúncias na imprensa para encaminhar à PF e ao Ministério Público Federal (MPF) suspeitas de pagamentos de propinas a pastores para obtenção de verbas do MEC.
A investigação ficará a cargo da superintendência da PF no Distrito Federal e se diferencia do inquérito a ser aberto pela Procuradoria-Geral da República. O ministro Milton Ribeiro, a princípio, não terá sua atuação investigada.
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MEC: Milton Ribeiro na mira
Na quinta-feira (24), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a PGR instaure uma investigação sobre Milton Ribeiro. Cármen acolheu um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, que solicitou autorização para investigar o ministro bolsonarista por supostos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.
Aras também defendeu que prestem depoimento, além do ministro, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de atuaram em um gabinete paralelo no MEC. Também devem ser ouvidos os prefeitos que teriam sido beneficiados com repasses de verbas do FNDE.
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