A Polícia Federal (PF) encontrou provas de que as blitze no segundo turno das eleições de 2022 foram direcionadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As provas basearam o pedido de prisão de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O bolsonarista foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9) em Florianópolis, em Santa Catarina. Silvinei, no entanto, será transferido para Brasília ainda nesta tarde.
Os investigadores apreenderam imagens em celulares de policiais rodoviários com o mapeamento das cidades onde o presidente petista teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no Nordeste. A informação é do Blog do Valdo Cruz, do G1.
A PF também localizou conversas tratando de uma reunião da cúpula da PRF, na qual Silvinei Vaques teria determinado um “policiamento direcionado” no dia do segundo turno nas cidades do Nordeste, onde Lula teve mais de 75% dos votos na primeira etapa do pleito.
Vale destacar que, em depoimento na CPMI dos Atos Golpistas, Silvinei negou que tivesse dado qualquer ordem nesta direção. A comissão, agora, deve analisar um novo pedido de convocação do ex-diretor-geral da PRF para que ele compareça à CPMI.
Além da prisão de Vasques, a PF cumpre outros 10 mandados de busca e apreensão contra ex-diretores da cúpula da PRF na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 47 PRF vão ser ouvidos na operação, batizada de Constituição Cidadã.
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