A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro iniciaram nesta sexta-feira (4) mais uma operação no âmbito do inquérito que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Os gentes cumprem 7 mandados de busca e apreensão contra a milícia chefiada, segundo as investigações, pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso no último dia 24 por envolvimento no crime.
Segundo a PF, Suel seria o responsável por controlar a exploração do serviço clandestino de TV por assinatura, também chamado de gatonet, na região de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio.
“[Suel] já foi denunciado pelo Ministério Público por explorar gatonet. Esse ambiente criminoso permeia até a origem do próprio [Ronnie] Lessa. Existe a questão da história do crime, outros matadores, outros executores que atuam nesse contexto no Rio de Janeiro”, disse o superintendente regional da Polícia Federal, Leandro Almada da Costa.
Ainda de acordo com as investigações, o ex-bombeiro teria um patrimônio incompatível com o salário que ele recebia. Entre as possíveis evidências encontradas, chamou a atenção o alto padrão da moradia de Suel e suas movimentações milionárias.
Ele foi preso em casa, uma mansão de três andares, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes. Em 2020, quando Suel foi preso pela primeira vez, os policiais encontraram na mesma residência uma BMW X6 de pelo menos R$ 170 mil.