O nome de Gusttavo Lima foi inserido no sistema de procurados dos aeroportos brasileiros, de acordo com fontes da Polícia Federal. Isso implica que, se o cantor retornar ao país, será preso.
Atualmente, Gusttavo Lima está em Miami com sua família, após ter participado do Rock in Rio, segundo o jornalista Leo Dias. Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, afirmou à coluna que conversou com o cantor e confirmou sua localização.
Ainda não se sabe se ele viajou para os Estados Unidos em seu jato particular.
O artista não foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. A polícia internacional apenas foi notificada da ordem de prisão contra ele, o que, na prática, não autoriza uma ação imediata por parte da Interpol.
De acordo com fontes ouvidas por Raquel Landim, do Uol, a investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil, que normalmente não solicita esse tipo de medida à Justiça. Por isso, foi pedida apenas a notificação.
Caso o cantor não se entregue às autoridades, será necessário obter uma autorização judicial para incluí-lo na lista vermelha da Interpol como foragido. Com essa autorização, ele poderia até ser preso fora do país.
A Justiça de Pernambuco emitiu, na tarde desta segunda-feira (23), uma ordem de prisão preventiva (sem prazo definido) contra o cantor sertanejo, suspeito de interferir nas investigações de uma máfia ligada a apostas esportivas.
A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que também suspendeu o passaporte e eventual porte de arma de Gusttavo Lima.
O cantor, um dos maiores nomes da música sertaneja no Brasil, é suspeito de facilitar a fuga de um casal sócio dele em uma empresa de apostas: José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha.
No início do mês, Gusttavo viajou para a Grécia para comemorar seu 35º aniversário e deu carona ao casal em seu jato particular. Eles não retornaram ao Brasil.
A defesa do cantor classificou o pedido de prisão como “injusto” e afirmou que tomará as medidas necessárias. Em nota, declararam: “A decisão vai contra os fatos já esclarecidos pela defesa e faremos todos os esforços jurídicos para reverter essa decisão injusta e sem fundamentos legais.”