O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, foram intimados pela Polícia Federal a depor no inquérito do escândalo das joias. Marcelo Camara, que faz a segurança do ex-mandatário, também foi convocado. O depoimento foi marcado para a próxima quarta (5). A informação é do Blog da Andréia Sadi no g1.
O então ajudante de ordens de Bolsonaro enviou um ofício ao chefe da Receita Federal pedindo liberação das joias apreendidas. O ofício foi enviado a três dias do fim do mandato, em 28 de dezembro de 2022, e Cid solicitou que os itens fossem incorporados “a este órgão da União”.
O governo do ex-presidente tentou entrar no Brasil ilegalmente com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que seriam um presente para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. O conjunto foi retido pela Receita Federal com a comitiva do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque no aeroporto de Guarulhos (SP).
Outras duas caixas com joias entraram no país e foram incorporadas ao acervo pessoal de Bolsonaro. Uma delas, que inclui relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, já foi devolvida à Caixa Econômica Federal na última sexta (24). O outro conjunto, que contem um Rolex cravejado de diamantes, está escondido na fazenda de Nelson Piquet, bolsonarista e ex-piloto de Fórmula 1.