A Polícia Federal e o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami, foram nesta quarta-feira (27) até a comunidade Aracaçá, na Terra Yanomami, para investigar a morte de uma menina ianomâmi, de 12 anos, estuprada e morta por garimpeiros.
O Condisi-YY planeja resgatar o corpo da menina e levar para a capital Boa Vista para que seja realizada autópsia no Instituto Médico Legal (IML). Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF) acompanham na investigação.
Além da morte da garota, há o registro de uma outra criança, de cerca de 3 anos, que caiu do barco e sumiu no rio Uraricorea quando a mãe tentava salvar a menina do ataque dos invasores.
A morte da menina ianomâmi violentada por garimpeiros foi divulgada na noite de segunda-feira (25) pelo presidente do Condisi-YY, Júnior Hekurari Yanomami. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Hekurari falou sobre a menina estuprada e morta pelos invasores e sobre a outra criança ianomâmi desaparecida após cair no rio Uraricoera.