A Polícia Federal suspeita que Jair Bolsonaro tenha levado mais joias para os Estados Unidos quando saiu do país em dezembro de 2022. A corporação quer investigar se outros itens foram levados ao país no avião presidencial além dos já mencionados no inquérito. A informação é do Blog do Valdo Cruz no g1.
Investigadores identificaram que seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, negociou relógios no exterior que não foram registrados no Gabinete de Documentação Histórica da Presidência, como o Patek Phillipe, vendido junto com o Rolex por US$ 68 mil.
O Patek não era registrado no gabinete, mas foi vendido e não foi recomprado. Até o momento, a PF não sabe da procedência do item. A corporação também suspeita que o ex-presidente recebeu outras joias que não foram lançadas em seu acervo privado ou no da União durante sua gestão.
A PF identificou que Bolsonaro levou dois conjuntos de presentes em uma mala. Um deles continha duas esculturas de barco e palmeira e, no segundo, estava o conjunto com joias da Chopard (caneta, anel, abotoadura, rosário árabe e relógio).
O segundo kit foi devolvido à União, mas não se sabe se os itens também foram recomprados, como o Rolex. A devolução ocorreu após decisão do TCU (Tribunal de Contas da União), que não fez a mesma determinação para o primeiro conjunto, já que ele não foi registrado no Gabinete de Documentação Histórica.