PF quer suspender as redes de disseminadores de fake news sobre as enchentes no RS

Atualizado em 19 de maio de 2024 às 12:25
Bairro Mathias Velho, em Canos (RS), inundado após chuvas. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A Polícia Federal (PF) está avaliando pedir a suspensão das redes sociais de alguns suspeitos de divulgarem informações falsas sobre a enchentes no Rio Grande do Sul. A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A corporação abriu uma investigação contra parlamentares e influenciadores que estariam disseminando informações falsas sobre a tragédia no estado gaúcho. A investigação foi aberta a pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Entre os nomes listados como suspeitos estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e o coach e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal.

Os investigadores ainda não têm previsão para ouvir os suspeitos. Os depoimentos devem ocorrer em uma segunda fase da investigação.

Integrantes da PF avaliaram de forma positiva o parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, relacionado à investigação sobre fake news no Rio Grande do Sul.

Procurador-geral da República, Paulo Gonet. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Gonet decidiu arquivar uma notícia-crime apresentada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol e pelo presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, contra os ministros Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).

Na notícia-crime, Dallagnol e Ribeiram pediam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigasse os ministros pelo possível crime de abuso de autoridade após Pimenta solicitar a abertura de uma investigação sobre fake news relacionadas às enchentes no estado gaúcho.

Ao analisar a notícia-crime, Gonet avaliou que os elementos trazidos pelos autores da ação “não se mostram suficientes à realização de apurações” pela PGR e defendeu que a PF investigasse o caso.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link