PF vai investigar vereador que chamou petista de “cara de vaca”; veja VÍDEO

Atualizado em 4 de junho de 2024 às 12:28
O vereador Paraná Filho (PP) foi denunciado após chamar Raquel Auxiliadora (PT) de “cara de vaca”. Foto: Reprodução

O vereador Dhony Oliveira Souza (PP), conhecido como Paraná Filho, de São Carlos (SP), será investigado por violência política de gênero após chamar a colega Raquel Auxiliadora (PT) de “cara de vaca”. O Ministério Público Eleitoral (MPE) determinou que a Polícia Federal abra um inquérito contra ele.

A ordem para abertura de investigação é assinada por Mário José Corrêa de Paula, que pediu uma transcrição oficial das falas do vereador em duas sessões da Câmara Municipal e uma perícia para apurar se não houve edição nos vídeos que mostram a fala.

O caso ocorreu no início de maio e, na ocasião, ele reclamava da suposta falta de transparência do governo Lula. Paraná Filho decidiu provocar os vereadores do PT na Casa Legislativa, chamando-os de “caras lavadas”, e ofendendo Raquel.

Ele ainda tentou se corrigir, chamando a petista de “cara lavada”, mas ela pediu para que a expressão fosse incluída nas notas taquigráficas da Câmara Municipal. O vereador reclamou de “vitimismo” de Raquel, que formalizou uma queixa-crime.

Na denúncia, a petista diz que Paraná Filho “proferiu falas criminosas” contra ela. Seu advogado, Renato Ribeiro de Almeida, afirma que o caso é “típico de violência política de gênero” e alega que ela “foi humilhada por sua condição de mulher, comparada a uma vaca”. “Não podemos mais tolerar essa prática repulsiva na política brasileira”, aponta o defensor.

O vereador negou ter proferido o termo, na ocasião, alegando que “jamais imputaria isso às coitadas das pobres vaquinhas”.

Veja a declaração de Paraná Filho no plenário da Câmara Municipal:

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