A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer apresentar denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro até 16 de agosto, quando começa a campanha eleitoral, para evitar ser acusada de politizar os processos. A expectativa do órgão está alinhada com a Polícia Federal, que tenta encerrar três inquéritos contra o ex-mandatário até julho.
A corporação investiga o esquema de fraude em cartões de vacinação, a participação do ex-presidente no planejamento golpista e a venda ilegal de joias recebidas de presente no exterior. Apesar do prazo estabelecido, integrantes da PGR negam que estejam com pressa para finalizar as apurações.
A PF planeja enviar dois inquéritos contra o ex-chefe do Executivo para PGR nesta semana. As últimas diligências no caso das joias e das fraudes nos cartões de vacinação ocorreram entre o fim de abril e o início de maio, quando uma equipe da corporação viajou aos Estados Unidos.
Na ocasião, policiais federais fizeram entrevistas e visitaram as lojas onde as joias foram comercializadas. O inquérito das joias tem se aprofundado no papel da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no esquema e é provável que ela também seja indiciada.
No caso de fraude, a PF indiciou 16 pessoas em abril, incluindo Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu um aprofundamento na investigação, o que deve ser finalizado em breve.
Investigadores da PF também acreditam que o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado deve ser concluído em julho. Esse é o caso com maior potencial de levar o ex-presidente à prisão.
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link