Nas próximas semanas, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O foco do documento será o envolvimento de Bolsonaro nas ações antidemocráticas que culminaram nos ataques de 8 de janeiro, um episódio que ainda ressoa no cenário político e judicial do país.
Além desse caso, Bolsonaro enfrenta outras acusações graves. A Polícia Federal já o indiciou em investigações relacionadas ao recebimento irregular de joias sauditas e à emissão de atestados de vacinação falsos contra a Covid-19. Esses processos aumentam a complexidade de sua situação jurídica e podem influenciar diretamente seu futuro político.
Segundo fontes próximas ao caso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia concluído a análise do material necessário para a denúncia, mas Gonet optou por aguardar o fim do processo eleitoral para enviar os documentos ao STF.
A expectativa é de que o conteúdo traga acusações contundentes, potencialmente comprometedoras para Bolsonaro. “Vem chumbo grosso”, disse uma fonte envolvida no caso.
Essa denúncia da PGR representa um novo desafio para Bolsonaro, que já enfrenta um cenário complicado em relação à sua elegibilidade. Com a possível intensificação das acusações, o ex-presidente terá um caminho ainda mais árduo para afastar o risco de inelegibilidade e proteger seu futuro político. Com informações do colunista Elio Gaspari, da Folha.
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