Em março, o PL era da base de Bolsonaro, mas comemorou a anulação das condenações de Lula. O ex-presidente recuperou os direitos políticos e voltou para o jogo, tornando-se pré-candidato do PT. Porém, oito meses depois, a sigla vai filiar o atual chefe do poder executivo federal.
Conforme apurou o DCM, lideranças do Partido Liberal nunca esconderam a boa relação que tinham com Lula. E, de fato, conversas do PL com o ex-presidente aconteceram. E planos foram colocados na mesa. O objetivo do Partido Liberal era indicar o vice, algo descartado por Lula. Ele deixou claro que não falaria deste assunto naquele momento, porque seu foco era construir um projeto para recuperar o país.
Como um dos principais partidos do Centrão e ganhando cada vez mais poder com Bolsonaro, o PL mudou de lado. Valdemar Costa Neto pode até preferir Lula na campanha, mas o dinheiro falou mais alto. O governo federal entregou a administração de fundo bilionário para a sigla e isso foi o suficiente.
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PL segue admirando Lula, mas optou por Bolsonaro
Sem ter a garantia da vice de Lula, o PL estreitou laços com Bolsonaro e o convidou para o partido. A estratégia é muito clara: aumentar sua bancada, tendo mais de 60 parlamentares. Se o atual presidente for reeleito, comandará ministérios e fará articulações no Congresso em conjunto com PP e Republicanos.
Se Lula ou Doria ganharem, sentarão para apresentar os planos da sigla, porque entendem que o diálogo irá fluir bem. Até porque a expectativa é que tenha o controle do Congresso. Agora se Moro ou outro nome da terceira via levar o pleito de 2022, os líderes do PL esperam um período muito tenso.
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