O Partido Liberal (PL) negou, na noite desta terça-feira (15), a autoria do relatório atribuído ao partido que contesta o resultado das eleições deste ano.
Assinado por Instituto Voto Legal (IVL) e divulgado pelo site O Antagonista, o documento diz não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.
O Antagonista garantiu que a sigla vai pedir a anulação de todo o pleito de 2022. O PL, no entanto, questionou a veracidade da informação e disse que o resultado da fiscalização das urnas feita pelo partido termina apenas no mês de dezembro. “Está em andamento. Ainda não foi divulgada qualquer versão final do relatório, temos estudos em andamento. A versão publicada pelo Antagonista é obsoleta e não está assinada por ninguém”, disse em nota.
O relatório de uma dessas auditorias, segundo o Antagonista, diz que não é possível confirmar os resultados gerados nas urnas eletrônicas cujos modelos datam de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. Apenas as urnas do modelo 2020 estariam de acordo.
Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL) assina o documento junto com o engenheiro eletrônico Márcio Abreu e o engenheiro aeronáutico Flávio Gottardo de Oliveira, os dois últimos formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Eles apontam possível mal funcionamento nos modelos antigos das urnas e “interferência indevida nos percentuais de votação de candidatos”.