PM libera motorista de Porsche que bateu em Sandero, matou condutor e fugiu

Atualizado em 31 de março de 2024 às 23:24
Acidente entre Porsche e Sandero. Foto: Rômulo D’Ávila/TV Globo

A polícia está em busca do motorista de um Porsche Carrera 911 GTS que colidiu na traseira de um Renault Sandero e resultou na morte de seu condutor na Zona Leste de São Paulo durante a madrugada deste domingo (31). O foragido foi liberado do local do acidente pelos próprios agentes segundo testemunhas no local.

O boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil identifica o condutor do Porsche como Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que fugiu do local do acidente. A vítima, que trabalhava com transporte por aplicativo, estava sozinha no veículo, conforme informações iniciais da polícia.

Testemunhas relatam que o carro de luxo estava em alta velocidade na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, que possui limite de 50 km/h.

A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, apareceu no local do acidente e informou aos policiais que levaria seu filho ao Hospital São Luiz do Ibirapuera, Zona Sul, devido a um ferimento na boca. Os policiais permitiram que Fernando fosse com a mãe até o local.

No entanto, quando os policiais foram ao centro médico indicado pela mãe para ouvir a versão de Fernando e realizar o teste do bafômetro, não encontraram nenhum dos dois, levantando suspeitas de que ele teria fugido do local do acidente.

Porsche do modelo 911 Carrera GTS. Foto: Reprodução

Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, condutor do Renault, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu ao chegar ao Hospital Municipal do Tatuapé.

Um passageiro do Porsche, de 22 anos, ficou ferido e foi levado para o Hospital São Luiz do Tatuapé, onde continua em atendimento.

Duas testemunhas do acidente relataram que viram o Porsche ultrapassar em alta velocidade e perder o controle, resultando na colisão com o Renault.

O caso está sendo investigado como homicídio culposo, lesão corporal culposa e fuga do local do acidente. O ouvidor da polícia irá solicitar à Corregedoria da PM que investigue se os policiais liberaram o motorista para ir ao hospital com a mãe.

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