Pode chamar de ato falho, se quiser.
Sergio Moro, ex-superministro da Justiça, atualmente funcionário de Jair, usou sua conta no Twitter para falar sobre uma campanha de reforço às práticas éticas entre os servidores.
É um balaio de platitudes para enganar a patuleia, mas na relação de dez postagens sobre “o que se deve fazer e não fazer no serviço público” ele incluiu um recado ao chefe.
“O Poder público não é um negócio de família”, afirma.
Só faltou ilustrar com um retrato dos Bolsonaros sem camisa no churrasco, acrescido da presença radiante do agregado Léo Índio, primo de Carluxo e olheiro do Planalto.
Fica a seu critério se foi proposital ou não.
Agora: precisava desse ítem especificamente?
Justo o aspecto mais sensível e degenerado do bolsonarismo?
O lançamento da iniciativa, segundo conta Moro em seu estilo peculiar, “teve uma palestra do Leandro Karnal (muito brilhante) e do Deputado Marcelo Calero, esta para ele relatar aquele episódio no Governo (sic) anterior e no qual preferiu se demitir do que (sic) atender solicitação ilegal de colega Ministro”.
Percebe-se que o “conje” não foi episódico — a dificuldade com o português é ampla, geral e irrestrita.
Candidato em 2022, ainda que negue para Jair, o filho mais ilustre de Maringá vai deixando seu desejo transbordar e se expondo.
Explode, coração.
A campanha de Sergio Moro está apenas no começo. De onde veio isso, tem mais.